PREFEITO DEBATEU ASSUNTOS DA COPASA NO 36° CONGRESSO MINEIRO DE MUNICÍPIOS

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Com a oportunidade do diálogo com muitos prefeitos no 36º Congresso Mineiro de Municípios, promovido pela Associação dos Municípios Mineiros; o prefeito Gilson Mello tratou das muitas regras desfavoráveis da Copasa com as prefeituras mineiras.
Entre os muitos pontos considerados prejudiciais, o prefeito arceburguense alertou muitos colegas quanto a taxação de esgoto em órgãos públicos e logradouros, sugerindo que se um dia assinarem contrato com a Copasa para que isentem os órgãos públicos municipais da taxa de esgoto. A taxa de esgoto aumentou muito as contas da Prefeitura. “Imagine quanto não pagamos de consumo de água em escolas, garagem municipal, irrigação de praças, velório municipal, nos PSFs, no Pronto Atendimento. Agora duplique esse valor por conta da taxa de 95% de esgoto”, alertava o prefeito aos seus colegas.
Outra demanda alertada pelo prefeito Gilson aos demais prefeitos era ceder gratuitamente toda a rede coletora de esgoto da Prefeitura para a Copasa. “Essas tubulações e interceptores são patrimônio público da cidade. Não pode ser dado de graça. Se fosse eu na época do contrato eu teria vendido ou exigido alguma compensação por esse patrimônio”, disse o prefeito. Ele lembrou que Alpinópolis vendeu sua rede coletora a Copasa.
Além das muitas observações quanto as medidas impopulares do tratamento de esgoto, o prefeito sempre buscou orientar os prefeitos para que busquem exemplos em outras cidades para que não prejudiquem as Prefeituras e suas populações quando assinarem contrato com a Copasa. “Pensem no povo e nas consequências para a Prefeitura” alertava o prefeito assegurando que “depois que o contrato estiver estabelecido tudo se complica”.
Com seus alertas e exemplos de Arceburgo, Gilson Mello acredita estar contribuindo positivamente para que outras cidades não fiquem refém da Copasa.
O tratamento de esgoto em Arceburgo foi assinado em 2008 pelo então prefeito Toninho da Bolsa em uma concessão de 30 anos. Durante 10 anos a população pagou por uma taxa de 45% de um tratamento que não existia. Em 2019, com o tratamento, a Copasa passou a cobrar 95% de taxa de esgoto sobre o consumo de água.

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